DAS ÁGUAS
Caminho à beira do mar, no exato lugar em que a onda choca-se com a areia, molho meus pés e sigo a linha de espuma deixada entre seu ir e vir como quem caminha sobre um arame de circo. Equilibro-me entre o que penso e o que sinto/sei (mas desconfio).
Os anos ensinaram-me a ler as pessoas, ler suas intenções com o coração, mas a desafiá-las com a mente. Testar limites e comprovar certezas.
Descanso meus olhos mirando-o.
Sonho acordada, vejo meus sonhos e medos desenhados, projetados em suas ondas.
Pregou-me uma peça ou duas.
Comunicação não-verbal.
Toma-me um bem e traz-me outro.
- Paciência e espera, me diz.
- Como? Ensina-me.
30.7.08
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